Também conhecido pela sigla BI (do inglês, Business Intelligence), esse é o conceito que basicamente liquida toda forma de trabalho baseado em intuição, achismos ou instintos, contando com dados concretos para tomada de decisão.
Uma forma de tomar com mais assertividade uma direção correta para os diversos aspectos tácticos e estratégicos da sua empresa. Quer saber mais? Então vamos lá!
Mas afinal, o que é Business Intelligence ou inteligência de negócios?
Como comentamos, o BI vem da sigla americana que significa Inteligência de Negócios. Alguns também podem chamar de inteligência empresarial justamente por atingir todas as áreas da empresa, do operacional até o marketing, comercial e financeiro.
É atualmente a maneira mais esperta de mitigar falhas e manter o negócio em constante evolução especialmente em um contexto complexo e exigente apresentado pelo mercado cada vez mais competitivo e ágil.
Objetivamente podemos definir como um conjunto de métodos, processos, tecnologias e ferramentas que utilizam diferentes quantidades e origens de dados que, isoladamente, não significam nada, mas quando tratados, são relevantes. Tal junção tem o foco de oferecer apoio à tomada de decisão e ajuda a monitorar os resultados dos investimentos da empresa.
Dessa forma, é possível agrupar e explorar diversas informações do negócio e, assim, ajudar na análise e interpretação de dados, identificando riscos e oportunidades não mapeadas.
E quais as vantagens do BI (Business Intelligence)?
Tendo como base a organização e estruturação do plano estratégico da empresa, o BI apoia na construção de vantagens competitivas que sejam sustentáveis e que, de fato, somem valor às soluções do negócio da sua empresa.
São diversas as vantagens palpáveis, que vão desde a eficiência para tomada de decisões passando pelo aumento da qualidade e assertividade das operações que são baseadas nesses dados.
Tudo isso tendo como pilar o facilitador de ter a análise e relatórios através de ferramentas que possam coletar, mostrar e cruzar as informações desejadas.
Para se ter uma ideia, com um simples relatório pronto e exibido em qualquer device, é possível tomar uma decisão importante e saber exatamente o que fazer em muito menos tempo. E, consequentemente, com menor chance de errar.
Com um panorama geral da sua empresa, as decisões são mais pensadas, de forma estratégica, com muito mais agilidade, poupando esforço e seu precioso tempo. É um divisor de águas para ter as rédeas do seu negócio de forma mais inteligente.
As ferramentas do business intelligence auxiliam na identificação de tendências de consumo e mudanças no comportamento do seu público-alvo.
Com a inteligência de negócios aplicada corretamente, podemos entender melhor algumas informações, como tendência de consumo de seus clientes, recorrência de compra, datas de maior venda, conceitos de rentabilidade ao longo do tempo, e muito, mas muito mais!
Listamos algumas para você ter uma ideia:
- Qualidade no acesso e divulgação de dados em tempo real;
- Otimização do processo de tomada de decisão, baseando-se em fatos;
- Confiabilidade das informações;
- Identificação de melhorias e oportunidades;
- Capacidade de responder rapidamente a fatores de risco;
- Maior entendimento de comportamento de compra e perfil de clientes.
Cada aspecto desse acaba contribuindo no fim das contas com uma maior rentabilidade empresarial. Afinal, quando tratamos de agilidade, aumento de melhorias, redução de risco, e muito mais, estamos falando de crescimento sustentável e assertivo. Fatores determinantes para a constante evolução de resultados que toda empresa busca e precisa.
Como conceito de inteligência de negócios mais claro e suas vantagens mais explicadas, chegou a hora de entender como, de fato, podemos implementar na empresa. Vamos lá?
Como fazer para implementar a Inteligência de Negócios na minha empresa?
De modo geral, todo o processo de implementação passa por 3 estágios fundamentais e mandatórios para pôr em prática qualquer modelo de BI na sua companhia. A variação de tempo entre um e outro e a duração individual de cada um pode variar, dependendo da complexidade e urgência. Porém, são interdependentes e a qualidade do seu BI dependerá basicamente se todos foram feitos – e continuaram a serem feitos – de forma correta e o mais profissional possível.
- Coleta: O primeiro grande ato a ser realizado. É a hora onde todas as informações da empresa deverão ser coletadas e analisadas. A variedade e características podem variar de negócio para negócio, que podem passar desde simples dados demográficos, até como rentabilidade, oportunidades de venda, investimentos, etc.
- Organização e análise: Aqui as informações são recolhidas e analisadas para serem organizadas em bancos de dados. É a hora onde ocorrem também o cruzamentos e emparelhamento de diferentes métricas. Ferramentas que possam gerar gráficos são de extrema importância para apoiar a visão e entendimento dos gestores do negócio.
- Ação e monitoramento: Nessa etapa é preciso estabelecer a rotina e o padrão de quais ações podem devem tomadas em prol do desenvolvimento do negócio. Além disso, estabelecer a constante avaliação dos dados para garantir sempre a maior confiabilidade dos números e permitir que as ações sejam as mais assertivas possíveis.
Porém, mesmo com essas etapas definidas deve-se ter claro alguns aspectos estratégicos que são imprescindíveis a estruturação de inteligência de negócios dentro de um ambiente corporativo. Vamos a elas.
BI como conceito estratégico
É preciso estar muito atento à qualidade das informações usadas em todo o processo de construção e manutenção do seu BI. Somente dessa forma ela será bem-sucedida no curto a longo prazo, uma vez que todo o conceito de inteligência de negócios passa pela confiança nos números apresentados. As decisões estratégicas não podem ter base em números que não são confiáveis ou falhos permitindo possíveis danos irreparáveis à empresa.
Nesse sentido, é fundamental ter fácil acesso às informações, mais precisamente dos tomadores de decisão, além de uma boa estrutura de apresentação dos dados. Todas as regras de acesso e de segurança, bem como os tipos de ferramentas e usabilidade, devem garantir ao máximo proteção e dinamismo para a companhia, aspectos que farão a diferença na hora de ser bem-sucedido o seu processo de implementação, mas especialmente, num plano de longo prazo.
Agora, de nada seria útil se sua empresa não tiver bem claro onde e como gostaria de chegar em seu mercado. No entanto, as metas, os pontos fortes e fracos, objetivos de médio e longo prazo devem estar bem estabelecidos aos tomadores de decisão, uma vez que é para lá que eles irão “mirar” e é onde os dados poderão apoiá-los. Fazer com que esses fatores fiquem claros para todos que tiverem acesso aos processos de BI se torna fundamental para que as decisões táticas não comprometam os objetivos mais amplos e estratégicos.
Nessa perspectiva, deve-se ter sempre em mente que a aplicação do conceito de BI é o que irá apoiar fortemente o crescimento sustentável do negócio. Com os dados corretos e as decisões alinhadas e baseadas nos números, será sempre possível ajustar o curso para onde a empresa está caminhando e, assim, continuar firme nas conquistas e objetivos desejados no longo prazo. O somatório da eficiência com a facilidade de decidir é o que irá tornar as metas e competitividade empresarial sempre em constante evolução;
A diferença entre BI e Big Data
As duas ideias fazem parte de mudanças digitais que estão de fato transformando a forma como as empresas se desenvolvem. Apesar de conceitos diferentes, são totalmente complementares, de modo que acabam tendo o potencial de se unirem para alavancar melhores resultados.
O Big Data é um enorme acúmulo de dados em grandes proporções. Tais informações podem ter origem de diferentes canais, sejam eles redes sociais, sites, blogs, aplicativos, audiovisual, textos, imagens, e muito mais.
Com o avanço da inovação digital cada vez maior e a quantidade absurda de dados que a tecnologia permite que sejam trocados, essas quase infinitas informações são analisadas por cientistas de dados, ou também chamados de especialistas de data science. São eles que irão procurar correlações entre as mais variadas formas possíveis, construindo a possibilidade de interpretação de tendências que sem isso não seria possível prever.
Por sua vez, o BI aparece como consequência natural da atuação do Big Data. Valendo-se da estruturação desses gigantescos dados catalogados, a inteligência de negócios ajuda a entender a base de informações, direcionado quem precisa para caminhar com as melhores ações e decisões. O BI consegue estruturar as informações que antes seriam impossíveis pelo volume, criando sentido e comunicação entre si, para depois refinar, avaliar e orientar estrategicamente, alavancando a competitividade empresarial.
Naturalmente, o mundo perfeito é se valer das duas frentes de atuação para compreender de modo mais claro e profundo como os dados podem apoiar ou até prejudicar sua companhia. Por isso, é mais valioso atuar com o BI posteriormente ao Big Data para se ter melhor entendimento da relação entre as informações, inclusive para quem sabe ter tempo de ajustar o direcionamento pensado com a correlação dos dados registrados.
A Albato tem diversas formas de integrar e automatizar ferramentas de BI e muitas outras que podem ajudá-lo no processo de crescimento empresarial. Confira aqui nosso artigo que fala mais sobre 5 tarefas para automatizar no marketing (ou simplesmente como otimizar tempo do profissional de marketing sem programadores).
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